Fisiologia do trabalho é um termo associado a engenharia
industrial que está em causa como o corpo humano lida com o estresse físico,
tensão de trabalho e o ambiente de trabalho. Fisiologistas do trabalho aplicam seus conhecimentos na
avaliação e criação de espaços de trabalho que reduzem o cansaço físico,
eliminar lesões ocupacionais e aumentar a produtividade geral. Eles
precisam entender como o corpo executa sob uma variedade de condições
ambientais, a quantidade de resto exige, e quando é capaz de trabalhar em
níveis de pico.
Metabolismo, respiração e circulação são apenas alguns dos sistemas de corpo
que fisiologistas estudar. Eles também levam em atividade cardiovascular,
muscular e esquelético da conta. Fisiologistas do trabalho estão
preocupadas com o custo metabólico do trabalho e tentam minimizá-la, tornando o
espaço de trabalho mais ergonômico possível.
O organismo e a Ergonomia
¤
Neuromuscular ¤
Coluna ¤
Visão ¤ Audição Função
Neuromuscular
¨
Sistema Nervoso Central (SNC): Cérebro + Medula Espinhal
¨ Sistema Nervoso
Periférico (SNP): nervos periféricos ¤
Medula – músculo (nervos motores) ¤
Pele, músculos, órgãos dos sentidos – medula, cérebro (nervos sensoriais)
¨
Sistema nervoso somático: nervos motores e sensoriais + medula + cérebro –
comunicação com exterior
¨
Sistema nervoso autônomo: nervos que comandam os órgãos internos – essenciais
para vida
¨
Impulso nervoso – natureza eletroquímica (consome energia).
¨
Nervos sensitivos (aferentes): impulsos do músculo para o SNC
¨
Nervos motores (eferentes): impulsos do cérebro para musculatura, comandando a
contração e o trabalho muscular
¨
Unidade motora: fibra nervosa + fibra muscular ¤
Trabalho de precisão: 3 – 6 fibras musculares ¤
Trabalho de força: até 100 fibras musculares
¨
Arco-reflexo: aferente + eferente
¨
Reflexo: independente da consciência, automático (aquisição da destreza) Função
Neuromuscular
¨
Sistema muscular representa aproximadamente 40% do peso corporal ¤ Músculo estriado ¤ Músculo liso ¤ Músculo cardíaco
Função Neuromuscular
Músculo – tendão – osso
Contração muscular – até metade de seu
comprimento (actina e miosina). Quanto mais alongado
maior a contração. Desencadeada pelo impulso
nervoso.
Força muscular – depende da seção transversal do
músculo. Mulher normalmente 2/3 da força do homem.
Maior força no início da contração (maior comprimento).
Energia:
Energia química (reações) – energia mecânica (contração)
A fonte – comida e bebida (açúcar, gordura e proteína)
- Digerido no Sistema Gastrointestinal e absorvido pelo sangue
- Armazenados no fígado como glicose e glicogênio, e também gordura.
- Após convertido em energia, sobra água, CO2 e calor.
O oxigênio:
A degradação da glicose até água e CO2 libera grande
quantidade de energia, armazenada em ATP. Isso ocorre em presença de O2. Na falta de O2, é
produzido ácido lático (dejeto metabólico) – fadiga e exaustão muscular. Libera
menos energia para ser armazenada em ATP.
O sangue:
Tem papel importante no
transporte de oxigênio e nutrientes ao músculo.
Trabalho estático:
Os vasos são
pressionados pelo tecido muscular (diferente do esforço dinâmico – músculo como
bomba).
- Pouco aporte de oxigênio e acúmulo de dejetos metabólicos. ¤
- posição de pé por tempo prolongado, membro superior esticado sustentando algo. ¤
- Dor aguda e fadiga.
Adaptações do organismo ao trabalho físico:
- Respiração mais profunda e rápida
- Aumento da FC, e aumento inicial da capacidade de bomba do coração
- Dilatação dos vasos das áreas envolvidas (músculo e coração*) e diminuição do calibre dos demais*
- Aumento da pressão sanguínea, com aumento do fluxo sanguíneo
- Aumento do suprimento de glicose e glicogênio
- Aumento da temperatura corporal e do metabolismo (acelera as reações químicas que convertem em energia mecânica).
Coluna
Estrutura óssea com propriedade de rigidez (sustentação) e mobilidade (rotação,
flexão e extensão).
- Entre as vértebras há o disco intervertebral (cartilaginoso com interior gelatinoso). Sofrem compressão e descompressão. Compressão prolongada dificulta a nutrição (carga estática).
- Dentro da estrutura óssea passa a medula espinhal, que se liga ao cérebro, por onde transitam informações neuronais.
- Coluna sustentada por diversos músculos.
- Deformidades congênitas ou adquiridas.
Visão
- A visão se dá através de uma reação química que induz uma variação de potencial elétrico das células cones e bastonetes, as quais estão ligadas a terminações nervosas. Via nervo óptico, elas transmitem energia até o cérebro.
- Olho: esfera revestida por membrana e cheio de líquido
- Luz passa pela pupila (abertura na íris)
- A lente do olho é o cristalino (foco pela musculatura ciliar) Visão
Retina: no fundo do olho, onde ficam os cones e bastonetes (células
fotossensíveis) ¤
Cones: cores, mais iluminação (mais centrais) – fóvea central ¤ Bastonetes: tons de cinza
e formas, visão periférica, baixa iluminação (mais periféricos) ¤ Diferenciação de cores
essencial para alguns profissionais
Claridade e penumbra – importante no trabalho ¤
De escuro para claro: 1-2 min ¤
De claro para escuro: até 30 min Visão
Acomodação: focalizar objetos a várias distâncias. Mudança da forma do
cristalino através dos músculos ciliares ¤
Grosso e curvo para perto ¤
Delgado para longe ¤ 16
anos - 8cm, 45 anos – 25cm, 60 anos 100cm
Convergência: 2 olhos
focalizando mesmo objeto, proporciona a sensação de profundidade
Percepção de Cores - Daltônicos (3,5% homens e 2,0% mulheres) possuem
deficiência nos cones (visão de cores). O mais comum é o que não distingue bem
o vermelho do verde. ¤ Cegueira completa para cores é raro (0,003% da
população)
Audição
A
função do ouvido é captar e converter as ondas de pressão do ar em sinais
elétricos, transmitidos ao cérebro para produzir sensações sonoras.
- Ouvido externo – captação
- Ouvido médio – transformação em vibrações mecânicas
- Ouvido interno – transformação em pressões hidráulicas, depois sinais elétricos transmitidos ao cérebro.
- Ondas sonoras – pavilhão – conduto - tímpano – ossículos – janela oval – cóclea (células ciliares)
- Os limites de audibilidade dependem da combinação de freqüência, intensidade e duração Audição Níveis de exposição sonora – avaliação ergonômica Audição
Surdez profissional
- Déficit permanente e irreversível da audição pelas condições de trabalho
- Produtos tóxicos (benzeno, chumbo...)
- Mergulho (descompressão)
- Explosões, armas de fogo (impacto)
- PAIR
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