quarta-feira, 15 de novembro de 2017

FISIOLOGIA DO TRABALHO


  • Classifique a afirmativa como verdadeira ou falsa e justifique sua resposta. Com um mesmo consumo de energia, o trabalho é considerado mais pesado quando muitos músculos estão envolvidos do que quando o trabalho é realizado por poucos músculos.
Falsa, pois o trabalho que envolve um numero menor de músculos acaba sobrecarregando o mesmo e tornando o trabalho mais pesado.

FISIOLOGIA DO TRABALHO

      Fisiologia do trabalho é um termo associado a engenharia industrial que está em causa como o corpo humano lida com o estresse físico, tensão de trabalho e o ambiente de trabalho. Fisiologistas do trabalho aplicam seus conhecimentos na avaliação e criação de espaços de trabalho que reduzem o cansaço físico, eliminar lesões ocupacionais e aumentar a produtividade geral. Eles precisam entender como o corpo executa sob uma variedade de condições ambientais, a quantidade de resto exige, e quando é capaz de trabalhar em níveis de pico.
      Metabolismo, respiração e circulação são apenas alguns dos sistemas de corpo que fisiologistas estudar. Eles também levam em atividade cardiovascular, muscular e esquelético da conta. Fisiologistas do trabalho estão preocupadas com o custo metabólico do trabalho e tentam minimizá-la, tornando o espaço de trabalho mais ergonômico possível.

O organismo e a Ergonomia
¤ Neuromuscular ¤ Coluna ¤ Visão ¤ Audição Função Neuromuscular
¨ Sistema Nervoso Central (SNC): Cérebro + Medula Espinhal
¨ Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos periféricos ¤ Medula – músculo (nervos motores) ¤ Pele, músculos, órgãos dos sentidos – medula, cérebro (nervos sensoriais)
¨ Sistema nervoso somático: nervos motores e sensoriais + medula + cérebro – comunicação com exterior
¨ Sistema nervoso autônomo: nervos que comandam os órgãos internos – essenciais para vida
¨ Impulso nervoso – natureza eletroquímica (consome energia).
¨ Nervos sensitivos (aferentes): impulsos do músculo para o SNC
¨ Nervos motores (eferentes): impulsos do cérebro para musculatura, comandando a contração e o trabalho muscular
¨ Unidade motora: fibra nervosa + fibra muscular ¤ Trabalho de precisão: 3 – 6 fibras musculares ¤ Trabalho de força: até 100 fibras musculares
¨ Arco-reflexo: aferente + eferente
¨ Reflexo: independente da consciência, automático (aquisição da destreza) Função Neuromuscular
¨ Sistema muscular representa aproximadamente 40% do peso corporal ¤ Músculo estriado ¤ Músculo liso ¤ Músculo cardíaco



Função Neuromuscular
                                                 Músculo – tendão – osso



Contração muscular – até metade de seu
comprimento (actina e miosina). Quanto mais alongado
maior a contração. Desencadeada pelo impulso
nervoso.

Força muscular – depende da seção transversal do
músculo. Mulher normalmente 2/3 da força do homem.
Maior força no início da contração (maior comprimento).


Energia:
     Energia química (reações) – energia mecânica (contração)

      A fonte – comida e bebida (açúcar, gordura e proteína)
  • Digerido no Sistema Gastrointestinal e absorvido pelo sangue
  • Armazenados no fígado como glicose e glicogênio, e também gordura.
  •  Após convertido em energia, sobra água, CO2 e calor.
O oxigênio:

    A degradação da glicose até água e CO2 libera grande quantidade de energia, armazenada em ATP. Isso ocorre em presença de O2. Na falta de O2, é produzido ácido lático (dejeto metabólico) – fadiga e exaustão muscular. Libera menos energia para ser armazenada em ATP. 

O sangue:
        Tem papel importante no transporte de oxigênio e nutrientes ao músculo.

Trabalho estático:
     Os vasos são pressionados pelo tecido muscular (diferente do esforço dinâmico – músculo como bomba).
  • Pouco aporte de oxigênio e acúmulo de dejetos metabólicos. ¤
  • posição de pé por tempo prolongado, membro superior esticado sustentando algo. ¤
  • Dor aguda e fadiga. 
Adaptações do organismo ao trabalho físico:
  • Respiração mais profunda e rápida
  • Aumento da FC, e aumento inicial da capacidade de bomba do coração
  • Dilatação dos vasos das áreas envolvidas (músculo e coração*) e diminuição do calibre dos demais*
  • Aumento da pressão sanguínea, com aumento do fluxo sanguíneo
  • Aumento do suprimento de glicose e glicogênio
  • Aumento da temperatura corporal e do metabolismo (acelera as reações químicas que convertem em energia mecânica). 
Coluna
       Estrutura óssea com propriedade de rigidez (sustentação) e mobilidade (rotação, flexão e extensão). 
  • Entre as vértebras há o disco intervertebral (cartilaginoso com interior gelatinoso). Sofrem compressão e descompressão. Compressão prolongada dificulta a nutrição (carga estática).
  • Dentro da estrutura óssea passa a medula espinhal, que se liga ao cérebro, por onde transitam informações neuronais.
  • Coluna sustentada por diversos músculos.
  • Deformidades congênitas ou adquiridas. 

Visão
  • A visão se dá através de uma reação química que induz uma variação de potencial elétrico das células cones e bastonetes, as quais estão ligadas a terminações nervosas. Via nervo óptico, elas transmitem energia até o cérebro.
  • Olho: esfera revestida por membrana e cheio de líquido
  • Luz passa pela pupila (abertura na íris)
  • A lente do olho é o cristalino (foco pela musculatura ciliar) Visão


Retina: no fundo do olho, onde ficam os cones e bastonetes (células fotossensíveis) ¤ Cones: cores, mais iluminação (mais centrais) – fóvea central ¤ Bastonetes: tons de cinza e formas, visão periférica, baixa iluminação (mais periféricos) ¤ Diferenciação de cores essencial para alguns profissionais
Claridade e penumbra – importante no trabalho ¤ De escuro para claro: 1-2 min ¤ De claro para escuro: até 30 min Visão
Acomodação: focalizar objetos a várias distâncias. Mudança da forma do cristalino através dos músculos ciliares ¤ Grosso e curvo para perto ¤ Delgado para longe ¤ 16 anos - 8cm, 45 anos – 25cm, 60 anos 100cm 
Convergência: 2 olhos focalizando mesmo objeto, proporciona a sensação de profundidade 
Percepção de Cores - Daltônicos (3,5% homens e 2,0% mulheres) possuem deficiência nos cones (visão de cores). O mais comum é o que não distingue bem o vermelho do verde. ¤ Cegueira completa para cores é raro (0,003% da população) 




Audição
      A função do ouvido é captar e converter as ondas de pressão do ar em sinais elétricos, transmitidos ao cérebro para produzir sensações sonoras.

  • Ouvido externo – captação
  • Ouvido médio – transformação em vibrações mecânicas
  • Ouvido interno – transformação em pressões hidráulicas, depois sinais elétricos transmitidos ao cérebro.

  • Ondas sonoras – pavilhão – conduto - tímpano – ossículos – janela oval – cóclea (células ciliares) 
  • Os limites de audibilidade dependem da combinação de freqüência, intensidade e duração Audição Níveis de exposição sonora – avaliação ergonômica Audição



Surdez profissional
  • Déficit permanente e irreversível da audição pelas condições de trabalho 
  • Produtos tóxicos (benzeno, chumbo...) 
  • Mergulho (descompressão) 
  • Explosões, armas de fogo (impacto) 
  • PAIR





INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ERGONOMICA


  • QUAL O MÉTODO OU INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO VOCÊ TEVE MAIS DIFICULDADE EM APRENDER A APLICABILIDADE? FALE UM POUCO SOBRE ELE.
ESCALA DE BORG

      Escala de Borg Denominada escala psicofísica CR-10 de Borg foi criada em 1998 pelo pesquisador de mesmo nome. A primeira escala de Borg foi a escala Ratings of Perceived Exertion (RPE) que foi avaliada e comprovada por meio das correlações elevadas entre a carga de trabalho e a frequência cardíaca de indivíduos saudáveis. Posteriormente foi desenvolvida a escala Category Ratio 10 (CR-10) de Borg que a partir de um conjunto de intensidade de esforço e o auxílio de uma escala que representa o modelo mais indicado para a avaliação do aumento sensorial na 45 descrição de uma função psicofísica de estímulo-resposta em situações de trabalho (BORG, 1998). 
     Por ser subjetiva a Escala de Borg permite apenas confrontar com resultados obtidos em outras avaliações para que o analista encontre a tarefa que mais exige esforço do colaborador segundo sua própria opinião, pois a fidedignidade e a validade dos resultados obtidos com uma escala dependem do que está sendo medido.  
   Procedimento de aplicação da Escala de Borg: Para facilitar o entendimento do colaborador pode-se inserir imagens das tarefas a que se pretende avaliar por meio da Escala, conforme demonstrado na Figura 2. Tomando posse das imagens de cada postura de trabalho que o colaborador se submete é interessante aplicá-las num questionário com a escala descrita logo abaixo. Esta Ferramenta foi utilizada por Falcão (2007) e avaliada com êxito.
     A partir do questionário pronto, deve-se explicar ao colaborador que o mesmo deve responder como se sente quando realiza cada uma das posturas considerando as opções ofertadas pela Escala de Borg. 46 Segundo Borg (1998) adaptado por Serranheira (2007) para se utilizar a escala, deve-se seguir os seguintes passos para explicar ao indivíduo: 
1 – Observar as expressões verbais de esforço/força; 
2 – Escolher o número associado à expressão verbal; 
3 – Repensar o número de acordo com o esforço sentido e atribuindo-lhe o valor que melhor representa esse esforço (exemplo: se a percepção de um esforço é “muito fraco” então deve-se escolher o valor 1 da escala; todavia, se depois de analisar o valor decidir que é pouco superior a 1, pode atribuir-lhe valores que de 1,1 a 1,9);
4 – Responder o que sente, isto é, a associação da expressão verbal com o esforço que realmente efetua; não responder o que espera ser a resposta correta (responder por si, tentando não ser influenciado pelo que os outros pensam, ou pelo que pode ser considerado como a resposta mais comum, mais aceitável); 
5 – Ser o mais honesto possível, tentando não sub ou sobrevalorizar as intensidades do esforço efetuado. O colaborador pode avaliar a realização da postura como: sem esforço (0); muito muito fraco (0,5); muito fraco (1); fraco (2); moderado (3); forte (5); muito forte (7); ou extremamente forte (10). Desta forma, o mesmo ou o próprio analista pode assinalar o valor ou a nomenclatura que expressa o esforço realizado durante a tarefa. Desta maneira, 0 (zero) representa ausência de esforço e 10 (dez) associa-se a um esforço extremamente intenso, isto é, o esforço máximo. 
     Outros níveis podem obter as seguintes interpretações: 1 – Esforço muito ligeiro: numa situação normal, será um esforço como deslocar-se, movimentar os membros superiores; 3 – Esforço moderado: mediano sem dificuldades excepcionais e passíveis de continuar a execução da atividade sem instalação de fadiga; 5 – Esforço intenso: é sentido como um esforço elevado que provoca fadiga, mas é possível continuar a realizá-lo se existirem pausas que permitam a recuperação fisiológica; 47 7 – Esforço muito intenso, muito exigente: é um esforço possível de realizar apesar de ser necessário “puxar pela pessoa”, como por exemplo, por meio de um incentivo; é um esforço muito pesado, que provoca uma sensação de grande fadiga; 10 – Esforço extremamente intenso: é o máximo esforço efetuado; na generalidade dos casos é o esforço mais extenuante alguma vez efetuado e sentido; A aplicação da escala de Borg CR-10 deve permitir avaliar a sensação/percepção do esforço realizado, da forma mais exata possível.       
     As respostas não devem subvalorizar ou sobrestimar a avaliação. É a percepção do trabalhador (respondente) que deve ser traduzida nesta escala. O que “os outros” pensam ou sentem, neste caso, não deve ser considerado. Histórico de avaliação da Escala de Borg: Holzmann (1982) e Kadefors et al. (1993) preconizam que a escala CR-10 de Borg deve ser aplicada anteriormente à uma análise ergonômica para avaliar a dor e desconforto sentida pelos indivíduos analisados. A escala de Borg aplicada no estudo de Serranheira (2007) no setor automotivo foi dividida em 2 escalas: intensidade média de esforço e máxima de esforço. 
    A estimativa de intensidade média de esforço permitiu identificar, na generalidade, a existência de relações moderadas e significativas com as Ferramentas de avaliação integrada do risco, exceto com a Ferramenta RULA (rsp = 0,219). Relativamente à estimativa máxima de esforço destacaram-se ligeiros aumentos das relações com as Ferramentas, passando a relação com RULA (rsp = 0,237). Assim, os resultados revelam relações moderadas e elevadas de registros obtidos junto dos trabalhadores (aplicação da escala de BORG) com os resultados da avaliação do fator de risco e aplicação de força em cada Ferramenta de avaliação de risco, exceto para a Ferramenta RULA.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ERGONÔMICA

    Segundo Cruz et al (2015 apud IIDA 2005) é o estudo da adaptação da atividade laboral ao indivíduo, tendo como ponto de partida a análise das características do trabalhador. A partir disso, realiza-se então o projeto do trabalho a ser executado, adequando-o as capacidades e limitações do trabalhador, a fim de preservar a saúde do mesmo; Conforme Rabardel (1995), instrumentos são dispositivos utilizados como recurso para determinar os riscos inerentes a relação o homem e o trabalho. Veja abaixo os métodos desenvolvidos:
1 Ovako Working Posture Analysis System (OWAS);
Ponto de partida:
    - Análise fotográficas das posturas;
    - Combinação de posturas (Braços, dorso e
       pernas).







       WinOWAS.

Surgiu nos EUA, em 1980;

2 National Institute for Ocupational Safety and Health (NIOSH)
Ponto de partida:
     - Levantamento de cargas.
Quatro aspectos básicos:
     - Epidemiológico;          - Biomecânico;
     - Psicológico;                  - Fisiológico.
Limite de peso recomendado (LPR):
LPR = 23 x FDH x FAV x FDVP x FFL x FRLT x FQPC
                               OU
LPR = 23 x HM x VM x DM x FM x AM x CM

Índice de Levantamento (IL):
IL menor que 1,0 –> condição segura – chance mínima de lesão;
IL entre 1,0 e 2,0 –> condição insegura – médio risco de lesão;
IL acima de 2,0 –> condição insegura – alto risco de lesão.

Softwere do NIOSH



3 Método rula
(Análise rápida dos MMSS)
    É um método de análise desenvolvido para o uso em investigações ergonômicas de locais de trabalho onde foram reportadas doenças dos MMSS ligadas ao trabalho. Não requer equipamentos especiais.
ü  Proporcionar a possibilidade de focalizar rapidamente uma população de trabalhadores com vistas a identificar os riscos das doenças dos MMSS associadas ao trabalho;

ü  Identificar os esforços musculares associados a postura;

4 Método reba
    É um método desenvolvido para avaliar posturas de trabalho imprevisíveis. Orientar o avaliador sobre a necessidade ou não de planejar ações corretivas sobre determinadas posturas; Dividir o corpo em segmentos para ser codificados individualmente permitindo a avaliação por segmento ( riscos de lesões musculares, atividade muscular dinâmica e estática, mudanças bruscas e posturas instáveis).
ü  Orientar o avaliador sobre a necessidade ou não de planejar ações corretivas sobre determinadas posturas;
ü  Dividir o corpo em segmentos para ser codificados individualmente permitindo a avaliação por segmento ( riscos de lesões musculares, atividade muscular dinâmica e estática, mudanças bruscas e posturas instáveis).


5 Método instrain
     Avaliar o risco de lesões em punhos e mãos. Determinar a variável dos dados obtidos, aplicar no fator predefinido que multiplicara cada uma das variáveis.
ü  Intensidade de esforço;
ü  Duração do esforço por ciclo de trabalho;
ü  Frequência do esforço;
ü  Postura de mão/punho;
ü  Ritmo de trabalho;
ü  Duração do trabalho;

6 Metod ocra
       Através de um modelo de cálculos, quantificar e avaliar os riscos presentes nas atividades de trabalho.
ü  Tempo  de duração do trabalho;
ü  Frequências de ações técnicas executadas;
ü  Força empregada;
ü  Postura de membros superiores;
ü  Repetividade;
ü  Carência  de períodos de recuperação fisiológica

7 Método 3dssp
       Utilizado para avaliar esforço humano e o grau de sobrecarga para as referidas articulações, com base em cálculos. Grau de sobrecarga para as diversas  articulações nas tarefas de elevar, carregar, empurrar e puxar carga.
8 Método plbel
        Questionário com perguntas relacionadas ás medidas físicas e organizacional.
Postura e movimento de trabalho; Projeto de ferrramentas ou posto de trabalho; Condições organizacionais e ambientais;

9 Método ewa
    Instrumento para analise especificada do local de trabalho, por meio de itens relacionados a aspectos fisiológicos e biomecânicos, aspectos psicológicos, de higiene ocupacional em um modelo colaborativo com os trabalhadores e organização do trabalho.
ü  Espaço de trabalho;
ü  Atividade física geral/Manuseio de carga;
ü  Postura e movimentos;
ü  Risco de acidentes;
ü  Conteúdo e restrições do trabalho;
ü  Comunicação e contatos pessoais;
ü  Tomada de decisão;
ü  Repetitividade;
ü  Atenção;
Iluminação/Temperatura/Ruído;

10 Método osha
        Instrumento de fatores de risco com característica de avaliar ou interver no local de trabalho.
ü  Retitividade de membro superior;
ü  Postura;
ü  Contato postural;
ü  Vibrações;
ü  Ambiente;
ü  Cadência de trabalho.

11 Método qec
      Analisar a exposição em quatro regiões  corporais (região lombar, região cervical, ombro e punha/mão.
Postura (região lombar, região cervical, ombro e punho/mão); Repetitividade de movimento;

12 Método eja
         Quantifica a intensidade do risco em um posto de trabalho.
Aplica questionário com 40 questões relacionadas aos movimentos biomecânicos no ambiente de trabalho. Força de empunhadura; Força de aperto com os dedos; Inclinação e rotação dos punhos e mãos; Elevação dos cotovelos e posicionamento das mãos em relação aos ombros; Inclinação da cabeça para cima e para baixo; Carregamento de peso; Movimentação de carga para frente ou para trás; Movimentos repetitivos com as mãos, dedos, cotovelos, antebraços, ombros;
ü  Utilização de ferramentas vibratórias;
ü  Esforço para puxar objetos com as duas mãos;
ü  Esforço de puxa ou empurrar objetos com uma mão;
ü  Esforço por compressão dos dedos;
ü  Uso das mão como ferramentas;
ü  Esforço concentrado em alguma pequena área da pele;
ü  Inclinação extrema do dorso; Excesso de horas extras;

13 Método sue
        Baseia-se na fadiga de grupos musculares na atividade de trabalho.
Estuda o esforço, duração e frequência referida por parte do corpo. ( nível e duração do esforço antes do relaxamento). Esforço muscular (pescoço/ombro, costas, braço/cotovelos, punhos/dedos, pernas/joelho e pés/dedos) considerando o nível, tempo e frequência do esforço.




ERGONOMIA

    A expressão ergonomia origina-se dos termos grego “ergon” que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “regras ou normas”. A ergonomia é a ciência que ajusta o trabalhador às condições laborais, numa tentativa de fazer com que o empregado permaneça confortável, seguro e produtivo no exercício da função. Como consequência, a ergonomia também previne a ocorrência de acidentes e doenças do trabalho.
   O Ministério do Trabalho e Emprego, através da Norma Regulamentadora (NR-17), orienta que toda empresa tenha uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET), documento onde o profissional indica as melhorias que devem ser feitas para que o local atenda as condições mínimas de ergonomia.
   A norma regulamentadora nº 17 tem como objetivo estabelecer os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A norma regulamentadora nº 17 apresenta a seguinte estrutura:
       Levantamento, transporte e descarga individual de materiais;
       Mobiliário dos postos de trabalho;
       Equipamentos dos postos de trabalho;
       Condições ambientais de trabalho; Organização do trabalho.
   Além disso, a norma regulamentadora nº 17 apresenta 2 (dois) anexos acerca das condições ergonômicas nas seguintes áreas de trabalho:
       Anexo I – Trabalho dos Operadores de Check outs;
       Anexo II – Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing.
    A aplicação da ergonomia no ambiente de trabalho pode ser estabelecida nas seguintes etapas: Concepção do Programa de Ergonomia – Nesta fase baseia-se no levantamento dos riscos ergonômicos e na concepção do programa de ergonomia; Conscientização dos Funcionários – Nesta fase busca através de treinamentos e palestras a conscientização dos funcionários acerca dos riscos ergonômicos e sua prevenção; Correção do Programa de Ergonomia – Nesta fase baseia-se na correção e no aperfeiçoamento do programa de ergonomia aplicado no ambiente de trabalho.
    De modo geral, a ergonomia nas empresas pode ser aplicada através da cinesioterapia laboral, intervalos regulares e rotatividade de tarefas, além da adaptação do ambiente de trabalho de acordo com a função e carga horária do funcionário.









CAMPOS CONTEMPORÂNEOS DA ERGONOMIA


  • QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DO FISIOTERAPEUTA NA ERGONOMIA DO TRABALHO?
As atribuições do Fisioterapeuta do Trabalho são:


a) Prevenção do desconforto ou queixas músculo-esqueléticas nas atividades laborais;
b) Estudo ergonômico do trabalho, junto à equipe de saúde e segurança do trabalho;
c) Intervenções ergonômicas de correção, conscientização ou sensibilização nas empresas;
d) Palestras de conscientização, capacitação e treinamento preventivo de doenças ocupacionais;
e) Orientações posturais e ergonômicas aos trabalhadores, fora do ambiente de trabalho e nos postos de trabalho durante a execução de suas atividades ocupacionais;
f) Avaliação postural e análise biomecânica das tarefas nos postos de trabalho, promovendo a adequação do posto e das posturas para um melhor desempenho;
g) Desenvolvimento de programas de ginástica laboral;
h) Tratamento das patologias ou queixas músculo-esqueléticas, através de ambulatório na empresa ou ambulatório / clínica fora da empresa.
i) Promover ações terapêuticas preventivas às instalações de processos que levam a incapacidade funcional do trabalho.
j) Analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborais.
k) Desenvolver programas coletivos, que contribuem para a diminuição dos riscos de acidente de trabalho.