terça-feira, 22 de agosto de 2017

PERFIL DO FISIOTERAPEUTA NO TRABALHO

   Tudo começou quando a revolução industrial gerou uma grande mudança tecnológica, levando a população da zona rural para a cidade, porém, essa não estava pronta para receber tamanha população, resultando assim em um enorme número de surgimento de doenças e mutilados​.
   Foi então que deram inicio a possibilidade e logo após veio a criação da Internacional Ergônomics Association no ano de 1961, um grande avanço para os trabalhadores e empresários que a partir desse momento só obteve evoluções, em 1968 foi então criado o primeiro centro de reabilitação, e em 1979 começou a se analisar a possível inserção do fisioterapeuta.
   Em 19 de setembro de 1990 surgiu a lei orgânica 8.080, permitindo que o fisioterapeuta tenha espaço para: reduzir acidentes e doenças, realizar ação de promoção a saúde, realizar ação integral a saúde com articulação intra e extra e realizar capacitação da comunidade na gestão dessas ações.
  Dessa forma, com o passar o tempo o fisioterapeuta foi ganhando seu espaço e se fazendo necessário na saúde do trabalho, e então em 13 de junho de 2008 a fisioterapia do trabalho foi reconhecida como especialidade do profissional fisioterapeuta, tendo como principais objetivos: Prevenir desconforto ou queixas músculo-esqueléticas nas atividades laborais; Estudar a ergonometria do trabalho, junto à equipe de saúde e segurança do trabalho; Promover palestras de conscientização, capacitação e treinamento preventivo de doenças ocupacionais; Realizar orientações posturais e ergonômicas aos trabalhadores (dentro e fora do ambiente de trabalho e durante a execução de suas atividades ocupacionais; Avaliar a postura e a analisar a biomecânica das tarefas nos postos de trabalho, promovendo a adequação do posto e das posturas para um melhor desempenho; Desenvolver programas de cinesioterapia laboral; Realizar o tratamento das patologias ou das queixas músculo-esqueléticas, dentro ou fora da empresa; Promover ações terapêuticas preventivas às instalações de processos que levam a incapacidade funcional do trabalho; Analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborais; Desenvolver programas coletivos, que contribuem para a diminuição dos riscos de acidente de trabalho.