Tudo começou quando a revolução industrial gerou uma grande
mudança tecnológica, levando a população da zona rural para a cidade, porém,
essa não estava pronta para receber tamanha população, resultando assim em um
enorme número de surgimento de doenças e mutilados.
Foi então que deram
inicio a possibilidade e logo após veio a criação da Internacional Ergônomics
Association no ano de 1961, um grande avanço para os trabalhadores e
empresários que a partir desse momento só obteve evoluções, em 1968 foi então
criado o primeiro centro de reabilitação, e em 1979 começou a se analisar a
possível inserção do fisioterapeuta.
Em 19 de setembro
de 1990 surgiu a lei orgânica 8.080, permitindo que o fisioterapeuta tenha
espaço para: reduzir acidentes e doenças, realizar ação de promoção a saúde, realizar
ação integral a saúde com articulação intra e extra e realizar capacitação da
comunidade na gestão dessas ações.
Dessa forma, com o
passar o tempo o fisioterapeuta foi ganhando seu espaço e se fazendo necessário
na saúde do trabalho, e então em 13 de junho de 2008 a fisioterapia do trabalho
foi reconhecida como especialidade do profissional fisioterapeuta, tendo como
principais objetivos: Prevenir desconforto ou queixas músculo-esqueléticas nas
atividades laborais; Estudar a ergonometria do trabalho, junto à equipe de
saúde e segurança do trabalho; Promover palestras de conscientização,
capacitação e treinamento preventivo de doenças ocupacionais; Realizar
orientações posturais e ergonômicas aos trabalhadores (dentro e fora do
ambiente de trabalho e durante a execução de suas atividades ocupacionais;
Avaliar a postura e a analisar a biomecânica das tarefas nos postos de
trabalho, promovendo a adequação do posto e das posturas para um melhor
desempenho; Desenvolver programas de cinesioterapia laboral; Realizar o
tratamento das patologias ou das queixas músculo-esqueléticas, dentro ou fora
da empresa; Promover ações terapêuticas preventivas às instalações de processos
que levam a incapacidade funcional do trabalho; Analisar os fatores ambientais,
contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborais; Desenvolver
programas coletivos, que contribuem para a diminuição dos riscos de acidente de
trabalho.